quinta-feira, 17 de maio de 2007

Artrose

Artroses são consideradas doenças reumáticas caracterizadas pela degeneração da cartilagem. Quase sempre cursam com deformidade articular e raramente apresentam, na sua forma primária sinais inflamatório sobre a articulação.





Fonte: www.medicinatermal.com.br

Artrite séptica



A artropatia séptica está associada à infecção bacteriana na articulação, podendo resultar de lesão local ou de disseminação hematógena promovendo a degradação do ácido hialurônico pela hialuronidase e alterações erosivas na cartilagem articular pelas enzimas lisossômicas das células inflamatórias. Os coágulos de fibrina no espaço intra-articular impedem a drenagem e absorção de qualquer material particulado por via linfática ou venosa, podendo resultar em desgaste abrasivo das cartilagens articulares.




Fonte: www.cibelefcarvalho.vet.br/
www.zoonews.com.br

Artrite Reumatóide

Artrite reumatóide é uma enfermidade que ocorre principalmente em cães. Gatos também podem sofrer porém com uma baixa incidência. Este problema ocorre geralmente em animais de pequeno porte, geralmente entre o quinto e o sexto ano de vida.




A-Esquema de uma articulação normal
B. Esquema de uma artrite reumatóide com hiperplasia da membrana sinovial responsável pela destruição das estruturas osteocartilaginosas e dos ligamentos.

  1. Epífise óssea;
  2. Fundo de saco sem saída sinovial;
  3. Cartilagem articular ;
  4. Cápsula articular e ligamento;
  5. Desmineralização epifisária;
  6. Erosão óssea;
  7. Sinovite reumatóide (Pannus sinovial);
  8. Destruição da cartilagem e erosão óssea;


    Fonte: www.veterinariaonline.com.br

Afecções articulares

A patologia articular pode ser classificada em dois tipos principais:
  • Artopatias inflamatórias (artrites): nestas situações, a bainha sinovial é a sede de um processo inflamatório que deternina sinais e sintomas sugestivos e que conduz à destruição progressiva da cartilagem e do osso subcondral. Exs: artrite reumatóide , a gota, a artrite séptica, etc.
  • Artropatias degenerativas (artrose e doenças associadas): São caracterizadas por perda focal de ncartilagem com reação do osso subcondral. Pode surgir inflamação da sinovial, mas esta é apenas ligeiras e ocasional.

Você sabia...




Que os sinais básicos do animal (idade, raça, sexo, e uso) é muito importante para a obtenção da história clínica. Muitas afecções articulares têm predisposições para idade e raça - mucopolissacaridoses em gatos jovens Siameses e domésticos de pêlos curtos; osteocondrose e displasia coxofemoral em cães imaturos de raças de grande porte; luxação patelar medial em cães jovens de raças de pequeno porte e neoplasias articulares em cães idodos. Mesmo o sexo animal interfere em algumas afecções, como a poliartrite proliferativa periostal dos gatos machos.




Exame Físico


O exame das articulações está incorporado ao exame ortopédico completo. O exame tem início com a observação do animal quanto ao estado geral do corpo, conformação, posições dos membros no animal em estação, simetria musculosquelética, e qualquer sinal externo de traumatismo, como: contusões, lacerações, ou ferimentos pr punção. a obesidade e a perda de peso precipitada do peso corporal também contribui para a afecçãoarticular.
Fonte: Anatomia animal- Getty

quarta-feira, 16 de maio de 2007


2.2 Articulação do quadril

É formada pelo acetábulo e pela cabeça do fêmur. Como a articulação do ombro, é do tipo esferóide e tri-axial; seus movimentos incluem flexão, extensão, adução abdução, rotação e circundução. Sua cápsula articular prende-se proximalmente na borda do acetábulo e distalmente no colo do fêmur. A borda do acetábulo é guarnecida por um espesso anel de fibrocartilagem, o lábio acetabular; este, ao nível da incisura acetabular cranial, recebe o nome de ligamento transverso do acetábulo. No interior da cavidade articular encontra-se o ligamento da cabeça do fêmur, que se prende na fossa acetabular e na fóvea da cabeça do fêmur.
2. Articulações do Membro Pelvino

2.1 Articulação sacro- ilíaca

É a articulação entre a face sacropelvina da asa do ílio e a base do sacro. É do tipo plano, mas no adulto suas superfícies articulares não são lisas e sua mobilidade é muito reduzida. A cápsula articular é reforçada, na maior parte do seu contorno, por feixes fibrosos que formam o ligamento sacro-ilíaco ventral.
O osso do quadril está também unido ao sacro e as primeiras vértebras coccígeas pelo ligamento sacrotuberal. Este é uma extensa e resistente lamina conjuntiva que se prende dorsalmente na crista sacral lateral e nos processos transversais das primeiras vértebras coccígeas e ventralmente na espinha e tuber isquiádicos. Constitui grande parte da parede lateral da cavidade pelvina, mas interrompe-se ao nível das incisuras isquiádicas maior e menor, de modo a formar com estas os forames isquiádicos maior e menor.
Os pubes e ísquios de lados opostos estão unidos no plano mediano por uma lamina de fibrocartilagem, constituindo esta união a sínfise pelvina. Com a idade, esta sínfise ossificase progressivamente.
LIGAMENTO DA NUCA DO EQÜINO
1, Escápula; 1', cartilagem da escápula; 4, parte lamelar do ligamento da nuca; x, asa do atlas.

FONTE: ANATOMIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS- volume 1 (GETTY)

Secção sagital das últimas vértebras torácicas e a primeira vértebra lombar, apresentando os ligamentos e o cordão espinhal(medula).
Fonte: Anatomia dos animais domésticos - volume 1 (GETTY)
1.6 Articulação interfalângica distal

É formada pela extremidade distal da falange média, pela extremidade proximal da falange distal e pelo osso sesamóide distal, estando parcialmente contida dentro do casco. É do tipo gínglimo, uni-axial, mas seus movimentos de flexão e extensão são limitados pela presença do casco. Seus principais ligamentos são o colateral abaxial, que se prende proximalmente na face abaxial da falange média e distalmente na face pariental da falange distal e no sesamóide distal; colateral axial, que une as faces axiais das falanges médias e distal; angulosesamóide axial, que une a face axial do sesamóide distal á face axial da falange distal.
1.5 Articulação interfalângica proximal

É a articulação entre as falanges proximal e média; é do tipo gínglimo e uni-axial, permitindo movimentos de flexão e extensão. Seus principais ligamentos são o colateral abaxial, que une as faces dorso-abaxiais das falanges proximal e media; colateral axial, que se prende nas faces axiais das falanges proximal e média; palmar axial, que une as faces palmares das falanges proximal e média. Ligando entre si as falanges médias dos dedos principais encontra-se o ligamento interdigital distal ou cruzado; proximalmente ele se prende no tubérculo abaxial e, distalmente, no sesamóide distal e na face axial da falange média do lado oposto.

terça-feira, 15 de maio de 2007

1.4 Articulação metacarpofalângica

É também uma articulação composta do tipo gínglimo, formada entre as duas trócleas do metacárpico III e IV, as superfícies articulares proximais das falanges proximais e os quatro sesamóides proximais. É do tipo uni-axial, permitindo apenas flexão e extensão. Nesta articulação participam inúmeros ligamentos, além do músculo interósseo III e IV, que nos ruminantes, é quase que exclusivamente tendíneo e funciona como ligamento, fazendo parte do sistema passivo de suporte do corpo do animal. Os principais ligamentos a serem identificados são os seguintes: ligamentos colaterais abaxiais, unindo, a cada lado, o extremo distal do metacarpo á face abaxial de cada falange proximal; ligamentos sesamóides colaterais, que unem cada sesamóide abaxial á face abaxial de cada falange proximal; ligamentos intersesamóideos, que unem entre si os quatro sesamóides proximais; ligamentos sesamóides oblíquos; que unem o tubérculo axial de cada falange proximal ao sesamóide axial do lado oposto; ligamento interdigital proximal, que une as faces axiais das falanges proximais entre si, impedindo divergência excessiva entre os dois dedos principais.
1.3 Articulação do carpo

É uma articulação composta complexa, podendo ser subdividida em três porções: articulação radio-ulno-cárpica, entre os extremos distais do radio e ulna e a fileira proximal dos ossos do carpo; articulação intercárpica, entre a fileira proximal e a fileira distal dos ossos do carpo e articulação carpometacárpica, entre a fileira distal dos ossos cárpicos e a extremidade proximal dos ossos metacárpicos. As três porções estão envolvidas por uma cápsula articular comum, que se prende proximalmente na extremidade distal do radio e distalmente na extremidade proximal do metacarpo. Dois ligamentos extracapsulares estão presentes: ligamento colateral lateral e ligamento colateral medial. O ligamento colateral lateral do carpo estende-se do processo estilóide da ulna à face lateral da extremidade proximal do metacarpo. O ligamento colateral medial do carpo, mais largo q o lateral, une a face medial do extremo distal do rádio à face medial do extremo proximal do metacarpo. Ambos os ligamentos colaterais estão intimamente aderidos à cápsula articular. Além destes, inúmeros ligamentos intra-articulares estão presentes na articulação do carpo. Assim na face dorsal encontram-se os ligamentos intercárpicos dorsais, unindo entre si os ossos do carpo, e os ligamentos carpometacárpicos dorsais, que ligam os ossos da fileira distal do carpo aos ossos do metacarpo. Correspondentemente, na face palmar do carpo existem ligamentos intercárpicos palmares e ligamentos carpometacárpicos palmares, difíceis de serem individualizados devido a grande espessura da cápsula articular nesta área. Finalmente, existem vários ligamentos intercarpicos interossos, que uniem entre si as faces de contacto dos ossos do carpo.
A articulação do carpo funciona como um gínglimo e é uni-axial, permitindo apenas flexão e extensão. Entre os ossos cárpicos e o metacarpo as articulações são planas, permitindo ligeiro deslizamento de uma superfície sobre outra.
1.2 Articulação do cotovelo

Esta articulação composta envolve a tróclea e capítulo do úmero, as duas superfícies articulares da cabeça do rádio e a incisura troclear do olecrano. É do tipo gínglimo e uni-axial, permitindo apenas movimentos de flexão e extensão. Além da cápsula articular, as extremidades do úmero e do rádio são mantidas unidas por dois ligamentos, intimamente aderidos a cápsula: ligamento colateral lateral, que se estende do epicôndilo lateral do úmero a uma pequena elevação na face lateral da cabeça do rádio e o ligamento colateral medial, que une o epicôndilo medial do úmero á face medial da cabeça do rádio. A cabeça e colo do rádio estão unidos á ulna pelos ligamentos rádio-ulnares lateral e medial, pouco desenvolvidos. No bovino, os ligamentos rádio ulnares comumente ossificam-se no adulto.
1. Articulações do Membro Torácico

1.1 Articulação do ombro
É a articulação entre a cavidade glenóide da escapula e a cabeça do úmero. É do tipo esferóide e tri-axial, permitindo movimentos de flexão, extensão, adução, abdução, rotação e circundução. Os quatro últimos movimentos são bastante limitados pela massa muscular adjacente. Nesta articulação, a união entre as extremidades ósseas é mantida apenas pela cápsula articular e pelos músculos e tendões que a cruzam, não existindo ligamentos. A borda da cavidade glenóide é guarnecida por um anel de fibrocartilagem, o lábio glenoidal.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Curiosidades - Pit Bull, o grande valente

Saúde

...... Sendo um cão robusto e atlético, o Pit Bull não costuma ceder facilmente a doenças. Mas podem apresentar a seguinte condição clínica:
Displasia coxo-femural - A displasia coxo-femural é uma condição clínica comum, que consiste em uma alteração física na articulação entre o fêmur e a bacia do cão, causando, além de problemas de locomoção, dor e incômodo aos animais.
Explicando....
Quando um cão apresenta a doença, ocorre um desenvolvimento anormal do encaixe coxofemoral,ou seja a cabeça do fêmur e uma parte do osso pélvico não se articulam corretamente, produzindo uma fricção dolorosa. Quando o cão apóia o peso na articulação, a fricção traumatiza a cápsula articular que é um tecido fibroso que envolve a articulação e produz o liquido lubrificante da articulação (liquido sinovial). A pressão danifica a cartilagem, causando a liberação de proteínas inflamatórias dentro da articulação.Assim começa o ciclo de destruição cartilaginosa, inflamação e dor.
Referências:
caesbemtreinados.blogs.sapo

Classificação Morfológica das Articulações Sinoviais

De acordo com a forma das superfícies articulares, as articulações classificam-se nos seguintes tipos:
  • Plana - articulação em que as superfícies articulares são planas ou ligeiramente curvas, permitindo apenas deslizamento de uma sobre a outra em qualquer direção. Ex: articulação entre os ossos do carpo
  • Gínglimo - permite apenas movimentos angulares de flexão e extensão, à maneira de dobradiça. O nome, no caso, não se refere à morfologia das superfícies articulares, mas as aspecto do movimento executado. Ex:articulação do cotovelo
  • Cilindróide - as superfícies articulares são segmentosde cilindro, permitindo, portanto, movimentos de rotação. Ex: articulação do cotovelo
  • Condilar - uma superfície articular ovóide, o côndilo, se aloja em uma cavidade elíptica. É do tipo bi-axial, permitindo flexão e extensão, adução, abdução. Ex: articulação temporomandibular
  • Esferóide - uma das superfícies articulares é um segmento de esfera e a oposta é uma concavidade na qual a primeira se encaixa. É do tipo tri-axial. Ex: articulações entre a cavidade glenóide da escápula e a cabeça do úmero, entre o acetábulo e a cabeça do fêmur.

Principais Movimentos Executados nas Articulações Sinoviais

Em uma articulação, o movimento faz-se em torno de um eixo, que é sempre perpendicular do plano no qual os segmentos ósseos envolvidos sse movimentam. Os principais movimentos executados nas articulações são os seguintes:
  • Movimentos angulares - nestes movimentos ocorre diminuição ou aumento do ângulo entre o segmento que se desloca e aquele que se mantém fixo. No primeiro caso, ocorre flexão e no segundo, extensão. Quando o segmento móvel se aproxima do plano mediano, ocorre adução e, quando se afasta, abdução.
  • Rotação - é o movimento no qual o segmento gira em torno de seu próprio eixo longitudinal. Distinguem-se uma rotação no sentido do plano mediano - pronação - e uma rotação em sentido oposto - supinação. Estesmovimentos são muito limitados nos animais domésticos, mas rotação típica ocorre na articulação entre Atlas e Axis.
  • Cincundação - é um movimento complexo, resultante da combinação dos movimentos de adução, extensão, abdução, flexão e rotação.número de eixos em

De acordo com o torno dos quais se realizam os movimentos, as articulações se classificam em 3 tipos:

  • Mono-axiais - quando os movimentos se realizam em torno de um único eixo e um único plano. Permitem apenas flexão e extensão, ocorrendo na grande maioria das articulções entre ossos dos membros.
  • Bi-axiais - quando os movimentos podem se realizar em torno de dois eixos e, portanto, em dois planos, permitindo flexão e extensão, adução e abdução. Ex: articulação temporomandibular.
  • Tri-axiais- quando os movimentos podem ocorrer em torno de três eixos permitindo flexão, extensão, adução, abdução,rotação e, resultado da combinaçãode tos, circundação. Ex: articulação do quadril

domingo, 22 de abril de 2007

Articulações sinoviais – são aquelas nas quais o meio interposto entre as superfícies articulares é um fluido especial, o liquido sinovial. Constituem as articulações propriamente ditas, que tem a função de, além de unir dois ou mais elementos ósseos, possibilitar o deslocamento de um em relação ao outro, resultando em movimento dos segmentos corporais. As junturas sinoviais são caracterizadas pela presença de cápsula articular. Essa é uma estrutura membranácea, que envolve a semelhança de um manguito as extremidades dos ossos que articulam. Assim, a cápsula articular delimita uma cavidade- cavidade articular- na qual está contido o liquido sinovial. A cápsula articular é constituída por duas camadas: uma externa, a membrana fibrosa e a outra interna, a membrana sinovial. A membrana fibrosa é resistente, formada por tecido conjuntivo denso. Em alguns pontos ela pode ser reforçada por faixas fibrosas mais espessas, os ligamentos capsulares. A membrana sinovial é lisa, brilhante e reveste internamente toda a cápsula articular. Em determinados pontos, ela forma expansões, as pregas e vilos sinoviais, que se projetam no interior da cavidade articular. É bastante inervada e vascularizada. O liquido sinovial, produzido pela membrana sinovial, é um fluido claro, transparente e dotado de viscosidade, devido à presença de mucinas. Contem também albumina, sais, gotículas lipídicas e resíduos celulares. Sua função primordial é lubrificar as superfícies articulares, de modo a reduzir o atrito e desgaste entre elas. Admite-se também que desempenha função no transporte de nutrientes para as cartilagens articulares, que são avasculares, bem como a remoção de seus catabólitos.
As cartilagens articulares são de natureza hialina e revestem toda superfície de contato de um osso com o outro. Elas são desprovidas de vascularização e inervação.
Na grande maioria das articulações, a função de união da cápsula articular é reforçada pela presença de faixas resistentes de tecido conjuntivo fibroso, os ligamentos. Alem dos já mencionados ligamentos capsulares, existem ligamentos extracapsulares e ligamentos intra-articulares. Os ligamentos extracapsulares situam-se externamente à cápsula articular. Os ligamentos intra-articulares situam-se no interior da cavidade articular.
Algumas articulações encontram-se interpostas entre as superfícies articulares estruturas fibrocartilagíneas, os discos e os meniscos intra-articulares. Para eles, admitem-se duas funções: amortecer pressões sobre a articulação e possibilitar melhor adaptação ou congruência de uma superfície articular a outra, facilitando o deslizamento. Meniscos são encontrados na articulação do joelho, enquanto disco intra-articular ocorre na articulação temporomandibular.
Também no interior da cavidade articular podem ser encontrados acúmulos de tecido adiposo, revestidos por membrana sinovial, formando coxins mais ou menos desenvolvidos, como por exemplo, o coxim adiposo infrapatelar da articulação do joelho. Em algumas articulações, a borda da superfície articular concova é guarnecida por um anel de fibrocartilagem, formando o lábio glenoidal, na cavidade glenóide da escapula e lábio acetabular, no acetábulo do quadril. Os lábios aumentam a profundidade da superfície articular e tendem a evitar fraturas em sua borda.

domingo, 8 de abril de 2007

Articulações cartilagíneas – são aquelas em que o meio de união entre as superfícies articulares é constituído por tecido cartilaginoso. Segundo a natureza histológica da cartilagem de união, classificam-se em dois tipos:

Sincondrose: articulação cartilagínea em que o meio de união é constituído por cartilagem hialina. Exemplos: sincondrose mandibular, sincondrose esfeno-occipital. Com a idade, as sincondroses freqüentemente se ossificam.

Sinfise: articulação cartilagínea em que os ossos estão unidos por cartilagem fibrosa. Exemplos: sínfise pélvica e a união entre os corpos das vértebras (disco invertebral). Como as sincondroses, as sínfises podem se ossificar com a idade, reduzindo progressivamente a mobilidade entre os ossos unidos.
CLASSIFICAÇÃO DAS JUNTURAS
De acordo com a natureza do meio de união entre as superfícies articulares, as articulações são classificadas em três tipos: fibrosas, cartilagíneas e sinoviais.

Articulações fibrosas - são aquelas nas qual a união entre dois ossos contínuos é constituída por tecido conjuntivo fibroso. Três tipos de articulações fibrosas são reconhecidos:

Suturas: são as junturas fibrosas que ocorrem entre os ossos do crânio. De acordo com a morfologia das bordas articulares, as suturas classificam-se em planas (bordas articulares mais ou menos retilíneas, como na sutura internasal), escamosas (bordas articulares encaixando-se em bisel, como a sutura entre a parte escamosa do temporal e o parietal) e serreadas (bordas articulares unindo-se em linha denteada, como na sutura interfrontal). No feto, a quantidade de tecido conjuntivo fibroso entre as bordas articulares é maior, o que confere aos ossos do crânio fetal um certo grau de mobilidade.
Após o nascimento, com a idade, ocorre o processo de ossificação progressiva das suturas- sinostose - eliminando totalmente a mobilidade dos ossos do crânio e, em muitos casos, até os limites entre eles.

→Sindesmoses: são junturas fibrosas que ocorrem entre outros ossos que não os do crânio, como as uniões fibrosas que ocorrem entre os ossos metacárpicos e metatársicos e entre o radio e a ulna dos eqüinos. Com a idade, essas junturas se ossificam.
Gonfose: é um tremo especial utilizado para designar a juntura fibrosa entre a raiz do dente e seu alvéolo. Para alguns, não se trata de uma juntura verdadeira, já que os dentes não fazem parte do esqueleto

quarta-feira, 7 de março de 2007

ARTROLOGIA ANIMAL- Estudo das articulações


CONCEITO
Para designar a conexão existente entre quaiquer partes rígidas do esqueleto, quer sejam ossos, quer cartilagem, empregamos os termos junturas ou articulação. As articulações podem permitir, ou não, a existência de movimentos.



CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

  • Movimento

  • Tecido interposto

  • Funcional

  • Morfológica